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Cabeça Fria Coração Quente na Gestão de Metrologias Industriais e Automotivas

Cabeça Fria e Coração Quente na Gestão de Metrologias Industriais

Olá meus queridos e minhas queridas! Hoje vamos falar sobre a mentalidade de liderança para suportar a pressão nas rotinas diárias das Metrologias e dos Laboratórios de Ensaios Industriais, principalmente nas automotivas. Como termos Cabeça Fria e Coração Quente na gestão de Metrologias industriais.

Tá na correria do dia a dia aí na sua metrologia e prefere ouvir ou ver ao invés de ler o artigo todo? Sem problemas. Segue o link do vídeo em nosso canal no Youtube.

Vídeo: Cabeça Fria e Coração Quente na Gestão de Metrologias Industriais

CABEÇA FRIA, CORAÇÃO QUENTE na gestão de Metrologias industriais.

CABEÇA FRIA, CORAÇÃO QUENTE na gestão de Metrologias automotivas.

Além disso, há alguns dias atrás, muito se falou do que ocorreu no Oscar com Will Smith e o Chris Rock. Por isso acredito ser muito pertinente nós trazermos esse assunto pro bate papo de hoje. Infelizmente, eu também já tive alopecia, parecido com o da esposa do Will Smith, Jada Pinkett Smith e vou comentar porque e como reagi na época, com as brincadeiras e opiniões a respeito.

Antes de tudo meus queridos, para o início da nossa proza, trago o tema para gente conversar, sem ficar fazendo juízo de valor ou usando escala pra medir quem TÁ CERTO OU QUEM TÁ ERRADO. Por mais que medir seja o principal papel do Metrologista, aqui vamos respirar fundo e seguir em frente.

Para todo tipo de conteúdo, vídeo, audio, ou até conversa, como estamos fazendo aqui, há três opções:

A neutralidade, ou seja, a pessoa não vai participar.

A aprovação, ela gostou e deixa claro isso nos comentários, curtindo ou compartilhando.

E a Rejeição, onde a pessoa vai comentar e expor que não gostou de determinado ponto, ou até mesmo não gostou de nada.

Como sempre digo! Faz parte do processo. E tem de ser respeitado. Se, e sempre tem um se, for feito feito com educação. JOGO que Segue!

Começo fazendo meia culpa, sou um cara cheio de meias culpas , ou culpas inteiras.

Em muitos momentos eu já agi com o estômago e a frase do nosso ilustre técnico, Mr. Abel Ferreira, se inverteu. Tive cabeça quente e coração frio. Ou a frase se alterou, tive cabeça e coração quente!

Agora, quanto a pressão exercida sobre os gestores de metrologias e laboratórios industriais, eu acredito que é importante trazer pra quem não é da área um pouco da rotina da indústria e metrologia automotiva, que a propósito pode ser igual em outros setores também, ou terem algum tipo de similaridade.

Gosto de dizer que a Metrologia é sempre o último passo do produto em um projeto antes de chegar às mãos do cliente, no caso a montadora automotiva.(Sem puxar sardinha é claro..kkk)

Atualmente, no mundo automotivo, geralmente, o produto nasce de 3 a 5 anos antes de chegar as garagens das pessoas, apesar de estar bem difícil, nos preços atuais, colocar um automóvel zero na garagem, não é mesmo?

Então desde o processo de cotação das AutoPeças e Automotivas, até chegar os primeiros lotes de protótipos na montadora, há uma série de etapas a serem cumpridas.

O que ocorre, é que dado, a natureza atual dos projetos que estão com prazos cada vez mais curtos de desenvolvimento, a última etapa, a etapa dos testes e das medições, acaba sempre, ou quase sempre, sendo “estrangulada”.

Pra você que está lendo o artigo, trago um exemplo pra tentarmos deixar um pouco mais claro o cenário.

Quanto tempo o Fusca ou a Kombi ficou em produção? Muitos anos não é mesmo?

Pouquíssimas marcas hoje, mantém por mais de 10 anos um veículo em produção, ou eles passam por grandes modificações de layout, de desenho ou simplesmente deixam de ser fabricados. Ou seja, o tempo de ciclo de vida de um determinado produto, neste caso, os carros, se encurtou.
Você vê um movimento cada vez maior das montadoras automotivas em trazer novidades ao público.

E aí, naturalmente o tempo para desenvolvimento e entrega de um projeto também se encurta.

Tempo, tempo, tempo, tempo. O senhor da Metrologia que já não era tão abundante, e por ser a última ou uma das últimas etapas tem ficado extremamente apertado (Se é que isso seja possível).

Nesse momento entra a necessidade do gestor da Metrologia, do Laboratório de Ensaios ou de de qualquer laboratório industrial, apresentar a sua capacidade de realizar GESTÃO DE VERDADE.

E pra isso, além é claro de outras coisitas mais.

É preciso ter CABEÇA FRIA, CORAÇÃO QUENTE.

Eu, enquanto gestor, posso escolher 03 caminhos:

–> Caminho 01: Ficar reclamando quando as peças já estão na metrologia aguardando a medição ou já sendo medidas com todo tipo de pressão.

–> Caminho 02: Entender que isso É INTRÍNSECO DA ATIVIDADE, ou seja, vai acontecer de um jeito ou de outro. E aqui se abre a oportunidade pra liderança através de dados e números tentar, eu disse tentar mostrar pra organização o que esta ocorrendo. Sem ficar esbravejando, gritando, brigando ou dando tapa na cara, náo é mesmo?

Mas Rodrigo, como que eu faço isso?

Primeiro, tenha nas mãos os números, os famosos BIG NUMBERS da sua metrologia e do seu laboratório. Lembre-se sempre, sua METROLOGIA não deve ser uma CAIXA PRETA. Já tinha ouvido falar no Conceito de Metrologia Caixa Preta? Se quiser saber um pouco mais a respeito, escrevi o artigo a seguir: DESVENDANDO A CAIXA PRETA DA METRLOGIA – O COMEÇO DA HISTÓRIA.

Segundo, participe e se faça participativo, ativo nas reuniões do projeto.

Agora, colocando no contexto:

Você sabe de forma simples, rápida e online qual a taxa de ocupação da sua CMM ou do seu equipamento de scaneamento existente na metrologia?

Você sabe qual a carga de trabalho que já está na frente da sua metrologia com Status de Aguardando Medição?

Quando você chega pra reunião de projeto de posse desses dados, dessas informações, fica menos difícil (E não mais fácil), argumentar, negociar, alguns dizem fazer política.

OK, Vamos ainda mais no detalhe trazendo um exemplo de cenário.

Uma pequena simulação: Meu querido, você tá me dizendo que o primeiro evento precisar ter 125 peças medidas. Essas 125 peças demandam 125 horas de medição. Seriam pouco mais de 05 dias de medição FULL TIME.
E estou vendo aqui no cronograma, que a entrega pro cliente é dia 05 e essas peças vão chegar a metrologia somente no dia 03.

Tenho três Opções:

01 – Diminuir a quantidade de peças medidas de 125 para 40/50 peças.
02 – Eu preciso receber as 125 peças com 07, talvez 08 dias de antecedência.
03 – Ou, fazer mágica (Quase sempre preferem essa).

Entendeu? Cabeça fria para apresentar os dados e propor sugestões.

Mas, como nada está tão ruim que não possa ser piorado, senta que lá a vem a história.

Aqui estamos falando de um projeto, de um cliente.

E quando tempos vários clientes, ou seja, vendemos não somente a VW, mas pra Toyota, pra Honda, pra GM, pra Jeep, pra Fiat, pra PSA, onde os projetos ocorrem simultaneamente?

É aqui que o Gestor corre o maior risco de começar a deixar de fazer gestão e entrar no ESPIRAL DA METROLOGIA INEFICIENTE, ficar louco com o paradoxo da qualidade e começa a deixar de fazer gestão.

É necessário ter ferramentas pra apoiar e suportar a pressão.

Você vai ter de aplicar técnicas de negociação! Você vai ter que se preparar psicologicamente pra suportar a pressão e manter a CABEÇA FRIA.

Legal Rodrigo, você comentou de 03 caminhos a seguir. Tá faltando o terceiro.

OK! O terceiro é pedir pra sair, não suportar a pressão que é inerente da metrologia dimensional e do mercado automotivo de maneira geral.

Se tiver de sair, saia antes de ficar louco, ter crises de ansiedade e de depressão ou até mesmo antes de dar um tapa na cara de alguém. Entendeu?

Pra encerrar como prometi lá no inicio, falo sobre meu caso de alopecia.

Há poucos mais de 10 anos, depois de uma grande perda familiar, a maior perda que tive até hoje, desenvolvi alopecia, claro por questões emocionais. E chegou a ser uma opção raspar o cabelo. Naquela época eu decidi por não raspar e ficou um falha bem grande, omo se o cabelo nunca tivesse nascido ali. Isso durou de 02 a 03 anos, e durante esse período alguns perguntavam a respeito e outros faziam piada. Sim, faziam piadinhas.

Naquele momento, eu tive o discernimento de entender que o outro não sabia pelo o que eu estava passando e muito menos deveria saber, então escolhi o caminho de dar rizada, de brincar, de deixar passar sem me incomodar com aquilo ou até mesmo de explicar o porque da falha que eu tinha no cabelo.

Claro que pra cada individuo, essa “brincadeira”chega de uma maneira.

É aí que está a graça da vida, somos diferentes.

Mas pra direcionar o que deveria ser feito, apelo mais uma vez em meus artigos para o Mario Sergio Cortella que traz a definição de ÉTICA.

  • Eu quero ?
  • Eu devo ?
  • Eu posso ?

Se a resposta for sim a todas, acredito ser algo ÉTICO. Correto!

Tem coisa que eu quero, mas não devo.

Tem coisa que devo, mas não posso.

E

Tem coisa que eu posso mas não quero.

Quando eu em algum momento, respondo sim para essas três perguntas, tomo uma decisão e no dia posterior, me sinto mal, numa certa ressaca moral e talvez venha a público pedir desculpas (sinceras), é um forte indicio que a resposta a uma ou mais das 03 perguntas (Eu quero, eu devo, eu posso) deveria ter sido um não.

Ou seja, a ação não deveria ter sido tomada.

Como adendo, o Will Smith fez isso. No dia seguinte pediu desculpas! (Louvável da parte dele em minha opinião).

Cabeça Fria, Coração Quente.

Cabeça Fria, Coração Quente.

Rodrigo de Paula S.

Rodrigo de Paula S.

Campinalagoano, Tecnólogo da Informação. Gestor de laboratórios e Metrologia, Green Belt. Atuou em grandes multinacionais do setor automotivo e lecionou qualidade. Customer Sucess Manager na I-dataBI. Acredita em laboratórios mais eficientes e em soluções realmente simples e I-nteligentes para sua gestão. #paraoaltoeavante

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