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O metrologista estrelinha 05

Qual é o perfil do metrologista estrelinha?

Qual é o perfil do metrologista estrelinha? Você tem o metrologista estrelinha aí no seu time? Mas Rodrigo, o que é ser estrelinha? Sendo bem direto ao ponto, é aquele que começa a se achar a última bolacha do pacote e acredita que o departamento não anda sem ele e que pior, acredita que não tem mais nada para aprender. Vamos falar mais uma vez do Primeiro “P”

Antes de entrarmos no assunto, gostaria de dizer, que já falamos em outro artigo sobre os 03 tipos de metrologistas. Leia também, mas depois de finalizar esse, ok?kkk

E como de costume, sempre deixo a versão em audio e vídeo para este conteúdo. Não tem desculpa para não falarmos cada vez mais sobre Gestão de Metrologias Automotivas e Industriais. Fechou?

Vídeo: O perfil e o impacto do Metrologista Estrelinha na sua Metrologia

Pra começar, eu penso que não é fácil, tanto pro gestor da metrologia ou laboratório, quanto para os colaboradores, atuar com um ou uma “estrelinha” no time. Exige esforço e muita inteligência emocional.

Você gestor da metrologia, do laboratório precisa entender o que está acontecendo ao seu redor e principalmente qual é o impacto disso no ambiente, no comportamento e na performance do restante do seu time. Mas tentando organizar melhor as idéias, nós precisamos primeiro, olhar para a questão comportamental desse profissional estrelinha.

Precisamos entender se é confiança ou arrogância? E a linha aqui é tênue, muito fina.

Aqui é bem simples entender se existe arrogância. O ego dele é tão grande, que acaba impondo as opiniões a todo custo e deixa até de conversar com demais integrantes da equipe que se opõe as suas idéias. Simples, se não segue o que penso, você é contra mim. Não se abre pro debate, para discussão. O egoísmo inflado dele cria a desunião e a desmotivação do time.

Gestor, Líder, Supervisor de metrologia e laboratório, é seu papel identificar e corrigir rápido esse cenário. Repito, é seu e de mais ninguém viu! Mas como corrigir isso?

Os 03 Passos para identificação e correção:

Você vai identificar se o cara ou a mina, tecnicamente é tudo isso mesmo. Mas realmente fora da curva. Porque tem cara que depois de ficar “especialista” em um determinado software de medição, uma ferramenta da qualidade, uma norma ou certificação de cliente, acredita que inventou a fórmula da paz mundial, sobe no pedestal e não sai por nada de lá. Então, a primeira coisa é identificar esse ponto: Realmente ele é o cara no que se propõe a fazer?

Se no passo anterior, você identificou que realmente ele ou ela “é o cara”. Converse, alinhe, dê feedback na direção de mostrar para esse profissional que a luz dele vai brilhar muito mais se as luzes ao redor dele também estiverem brilhando. Que ele é mais uma parte integrante da engrenagem; uma parte importante é claro, mas se você tirar uma pecinha menor que está ali do lado, a dele também vai parar.

Agora se você identificou no passo anterior, que ele não é fora da curva tecnicamente. Já chegou e conversou, trouxe o feedback, mas o egoísmo desse profissional é tão grande que não deixou ele alterar a questão comportamental e o principal, as atitudes dele estão minando e desmotivando a equipe, a TROCA desse profissional ou migração de área dentro da empresa é inevitável.

Caminhando pra segunda parte do artigo, trago alguns cenários que precisam ser observados pela gestão:

1º Cenário (Para os Gestores):

Geralmente na metrologia e nos laboratórios industriais, há os turnos (1º, 2º, 3) e há as pessoas que atuam nos conhecidos administrativos. O turno administrativo recebe naturalmente mais informação, toda a gestão, as muitas reuniões e geralmente muitas decisões acabam sendo tomadas ali, entre às 08:00 e 17:00

Não deixe que os turnos se sintam menosprezados. Diminua esse abismo de informações, de cuidado, de atenção que existe entre os turnos. Claro que é muito difícil entregar esse mesmo nível de dedicação, de informação para os metrologistas e técnicos de laboratório no terceiro turno, mas, eles precisam perceber de alguma maneira que fazem parte da engrenagem.

Visite-os. Converse. Leve informação para esses profissionais.

Não terceirize isso gestor! A troca de informação não pode ser apenas aqueles 10 minutos de conversa entre um turno e outro, que os próprios colaboradores fazem entre si. Quando você, enquanto gestor assume “a responsa” e faz isso, manda um recado a eles fazendo com que se sintam parte do processo e tão ou quase tão importantes quanto o “estrelinha”.

Gestor, não seja você o estrelinha.

2º Cenário (Para o Metrologista):

Horas extras, trabalhos manuais, limpeza do departamento, 5S, transbordo e limpeza de peças, movimentação de dispositivos, calibração de dispositivos em linha, rodar/dimensionar peças no conhecido modo repete, são atividades que não é porque você é um metrologista sênior, um especialista da área, deixaram de existir. Simplesmente como num passe de mágicas desapareceram.

Elas estão lá e precisam ser feitas. Então cuidado, se você é daquele que acredita estar acima do nível de realizar as atividades que eu citei, você é um forte candidato a ser o/a estrelinha do grupo.

Não seja o metrologista estrelinha. Desça do pedestal Você não é o inventor da fórmula da paz mundial (Pelo menos até onde sei..kkk).

3º Cenário (Para o Time todo):

Numa analogia com o futebol, até mesmo o craque do time precisa marcar, precisa dar chutão, precisa trombar, precisa ajudar os companheiros, ser amigo, ensinar, ajudar e acima de tudo, dar E SER exemplo.

O verdadeiro craque entende que ele só tem posição de destaque se os demais companheiros também estiverem bem.

Gosto de ver ao final de uma partida ou de um campeonato, quando os comentaristas têm dificuldade de citar apenas 1 destaque, tendo que apontar dois, três, quatro e as vezes até mais.

Mesmo quando se vai no detalhe, e analisa-se individualmente, percebemos que o trabalho dele só se destacou a partir do trabalho coletivo. Que numa análise mais fria e ainda individual, esse profissional não é tão fora da curva assim, a ponto que, se eu pegar esse cara e colocar em outro time, ele não vai render tanto quanto rende hoje.

AHá!!! Isso pra mim é o SUPRASSUMO da gestão de uma equipe.

Pode olhar no cenário nacional por exemplo. Está cheio de jogador que se destaca em determinada equipe ou em determinado campeonato e quando é transferido, simplesmente se apaga.

Agora eu gostaria de compartilhar com vocês o que ocorreu comigo. Comigo! Ninguém me contou.

Eu atuei com um grande profissional, outlier. Tecnicamente fora da curva, e acredito também que ERA e É uma grande pessoa. Apenas naquele momento, nossos santos não se batiam, não havia uma sinergia entre nós. Ele estava em outro “patamá”.
Mas ele acreditava ser tão acima, que na troca do turno, ele escrevia na lousa o que eu precisa fazer e quais eram minhas prioridades.

Detalhe pequeno: Ele não conversava comigo, ele não passava as atividades pra mim. Ele simplesmente ia a lousa, escrevia a sequência das atividades e ia embora pro alto da sua montanha. Dia após dia foi assim.

Por último, para os estrelinhas, gostaria de humildemente pedir para assistirem uma palestra do Mario Sergio Cortella, chamada de Você sabe com quem tá falando? Tem no youtube a palestra completa. Vale a pena.

Nós somos o VICE TRECO do SUB TROÇO! Nós somos o VICE TRECO do SUB TROÇO!

Mario Sergio Cortella

Sandálias da Humildade!

Sinceramente, espero ter trazido luz sobre esse tema: o metrologista estrelinha.

Grande abraço a todos!
Fiquem com Deus!
Curtam a família!

Nota de Rodapé: Este artigo virou vídeo e faz parte da SÉRIE: SEXTA-FEIRA 12:34, que agora foi para o canal da I-dataBI no Youtube. Ou seja, se você prefere acompanhar em vídeo. Também temos! Ao gosto do cliente não é mesmo? Siga o canal da I-dataBI para as novidades em primeira mão!

>> Link do canal da I-dataBI no Youtube.

>> Link deste vídeo no Youtube.

Rodrigo de Paula S.

Rodrigo de Paula S.

Campinalagoano, Tecnólogo da Informação. Gestor de laboratórios e Metrologia, Green Belt. Atuou em grandes multinacionais do setor automotivo e lecionou qualidade. Customer Sucess Manager na I-dataBI. Acredita em laboratórios mais eficientes e em soluções realmente simples e I-nteligentes para sua gestão. #paraoaltoeavante

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